Entidade de representantes da Abin reage a vazamento de informações pela CPMI

Profissionais da Agência estão preocupados com a exposição de dados sigilosos

Karine Gonzaga, da CNN, Brasília
CPMI 8/1
Entidade criticou a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do 8 de janeiro  • Geraldo Magela/Agência Senado
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A União dos Profissionais de Inteligência de estado da Abin (Intelis) encaminhou um ofício à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro solicitando que o colegiado não divulgue ou publique nomes e contatos de servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A preocupação da entidade representativa dos profissionais é com o vazamento de dados sigilosos que têm saído da CPMI.

No documento, a entidade ressalta "que as atribuições dos profissionais da Abin são desempenhadas em caráter sigiloso, porquanto tal anonimato é imprescindível ao desenvolvimento da missão institucional da Agência Brasileira de Inteligência, que é a defesa dos interesses e da segurança do Estado e da sociedade brasileira".

No início do mês, o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União/BA) determinou a investigação sobre o conteúdo e o vazamento de informações bancárias do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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