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    Não posso concordar com relatório político da CPI, diz senador Jorginho Mello

    Senador Jorginho Mello (PL-SC) e relator da CPI Renan Calheiros (MDB-AL) protagonizaram uma discussão na sessão desta quinta-feira (23)

    Anna Gabriela Costada CNN , Em São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (23), o senador e vice-líder do governo no Congresso Jorginho Mello (PL-SC) falou sobre os desdobramentos da CPI da Pandemia e afirmou que não terá problemas em apontar, no relatório final da comissão, os responsáveis por irregularidades em compras de vacinas, desde que não seja feito um “relatório político”.

    “Eu não tenho dificuldade nenhuma em responsabilizar qualquer tipo de envolvido nas compras de vacinas no final do relatório. Só que não posso concordar é com relatório político”, disse.

    De acordo com o senador, a CPI tem o dever de fiscalizar, entretanto, isso “não aconteceu 100%” até o momento.

    “Eu não defendo ninguém, não levo ninguém para compadre, não estou ali para botar pano quente na cabeça de ninguém. Acho que precisamos fiscalizar, mas isso não aconteceu 100% porque toda CPI vem alguém com um monte de mentira, com um monte de conversa. Uma conversa que não tem prazer em fazer um questionamento, uma oitiva, porque mentem. É isso que defendo, que a CPI tem que fiscalizar, é por isso que ela foi criada”, afirmou Mello.

    “Renan transformou a CPI em palanque”

    O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), e Mello protagonizaram uma discussão na sessão da comissão desta quinta-feira (23), que ouvia Danilo Trento, diretor institucional da Precisa Medicamentos.

    O depoimento precisou ser interrompido por alguns minutos.

    “Infelizmente esse dissabor aconteceu hoje, porque ouvir calado do senador Renan que o presidente Bolsonaro trata com esse tipo de gente não dá para aceitar. Sou um homem de conversa e tento temporizar, mas tem coisas que estouram a paciência e não da para ficar ouvindo isso calado. O senador Renan tem feito da CPI um palanque todos os dias, tentando imputar a culpa no presidente”, afirmou Mello à CNN.

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