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    PF conclui que homem-bomba agiu sozinho em atentado contra STF

    Conclusões foram encaminhadas ao Supremo; relatório fala em "extremismo político"

    Elijonas Maiada CNN

    A Polícia Federal (PF) concluiu as investigações sobre o atentado na Praça dos Três Poderes, em Brasília, nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF). As investigações apontam que o autor, Francisco Wanderley Luiz, agiu sozinho, sem participação ou financiamento de terceiros, e que a motivação do crime foi o extremismo político.

    A PF aponta que durante a investigação foram utilizados diversos meios de prova, com destaque para a análise das comunicações e dos dados bancários e fiscais; exames periciais em todos os locais vinculados aos fatos; reconstituição cronológica das ações do autor antes e durante o atentado; além da oitiva de mais de uma dezena de testemunhas.

    A PF então concluiu que o ‘homem-bomba” não teve ajuda financeira de terceiros, nem por transferência nem por pix.

    As conclusões da investigação foram encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal na semana passada, mas entrou no sistema nesta segunda-feira (28).

    Explosões
    No dia 13 de novembro, Francisco lançou duas bombas contra o prédio do STF. A primeira falhou, mas a segunda detonou, espalhando fragmentos de metal impulsionados por pólvora em um tubo de PVC.

    Ele acendeu um terceiro artefato explosivo e se deitou sobre ele, causando a própria morte. De acordo com a perícia da PF, a causa foi traumatismo encefálico por explosão.

    “Como provável dinâmica, os achados necroscópicos suportam que o indivíduo, já deitado e com a cabeça encostada no chão, teria segurado o artefato explosivo com a mão direita, contra a própria cabeça, em contato com a pele”, destaca o laudo de 66 páginas à qual a CNN teve acesso.

    No mesmo dia do atentado ao STF, Francisco também detonou explosivos em seu carro, que estava estacionado no Anexo 4 da Câmara dos Deputados.

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