PF trata com cautela possibilidade de novas delações no caso Marielle
Agentes lembram que negociação de novos depoimentos precisa levar em consideração a segurança do delator e de suas famílias
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![Vereadora Marielle Franco durante sessão da Câmara do Rio de Janeiro, em maio de 2017 Vereadora Marielle Franco durante sessão da Câmara do Rio de Janeiro, em maio de 2017](https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/06/623_C1B773EC188F5469-8.jpg?w=1220&h=674&crop=1&quality=85)
![Vereadora Marielle Franco durante sessão da Câmara do Rio de Janeiro, em maio de 2017 Vereadora Marielle Franco durante sessão da Câmara do Rio de Janeiro, em maio de 2017](https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/06/623_C1B773EC188F5469-8.jpg?w=1920&h=1080&crop=1)
Fontes que atuam na investigação da morte da vereadora Marielle Franco adotaram cautela sobre a possibilidade de que novas delações sejam feitas e que possam ajudar na busca pelo mandante do crime.
Preso em Brasília há uma semana, o ex-bombeiro Maxwell Simões ainda não prestou nenhum novo depoimento à Polícia Federal (PF) sobre o caso.
Policiais que atuaram na negociação da delação do ex-policial militar Élcio Queiroz lembram que a negociação foi complexa e que um processo como este em um caso como o de Marielle Franco precisa levar em consideração a segurança de quem vai delatar e de suas famílias.
Nos primeiros encontros em que o tema da delação foi colocado para Queiroz pela PF, o ex-PM rechaçou a ideia. O mesmo aconteceu quando a oferta partiu das autoridades do Rio de Janeiro.
Queiroz só aceitou delatar quando provas irrefutáveis de seu envolvimento com o crime surgiram, além de uma mudança no depoimento da esposa do comparsa Ronnie Lessa, que alarmaram o ex-PM.