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    PSOL entra com representação contra a Prefeitura por “prisômetro” de Nunes

    Partido alega que o painel, construído em frente à sede do Smart Sampa, está em área tombada pelo Patrimônio Histórico

    Manoela Carluccida CNN , São Paulo

    O PSOL, por meio do vereador Celso Giannazi e da deputada federal Professora Luciene Cavalcante apresentou, no Ministério Público de São Paulo (MPSP), uma representação contra o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), criticando a instalação de um painel com dados do Smart Sampa.

    Em fevereiro deste ano, a gestão municipal inaugurou o “prisômetro”, um painel de LED, com 3 metros de altura por 1 metro de comprimento, que “pretende inibir a atuação dos criminosos” e também “oferecer respostas à sociedade sobre a atuação da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e toda a equipe técnica da central de videomonitoramento”, de acordo com a Prefeitura.

    No documento, os representantes do PSOL afirmaram que o painel, colocado na Rua XV de Novembro, em frente à sede do Smart Sampa, está em área tombada pelo patrimônio.

    “Cumpre destacar que foi constatada a instalação de um equipamento denominado prisômetro em área tombada do centro da cidade, com a retirada de pedras portuguesas para sua implementação”, argumentaram.

    Os dois ressaltaram ainda que a instalação representa uma “ação sem interesse público ou social legítimo”.

    “Trata-se de mais uma prática da Prefeitura Municipal que desvia o foco das reais necessidades da segurança pública municipal”, dizem.

    Pelas redes sociais, o prefeito comentou a representação, destacando que “São Paulo não dará trégua para bandidagem”.

    A CNN entrou em contato com o Ministério Público e com a Prefeitura e aguarda retorno.

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