TSE lança cartilha sobre como votar de maneira consciente
Entre outros tópicos, tribunal aborda no documento as regras das eleições, a atribuição dos cargos em disputa, fiscalização do pleito e transmissão de fake news


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou o Guia do Voto Consciente, um material que resume, em quatro páginas, informações sobre o pleito que podem ser úteis para que o brasileiro vote de maneira considerada “segura” neste domingo (2).
“O que seria um voto consciente? O termo pode fazer referência à importância de formular a decisão de escolha do voto a partir de informações adequadas e verdadeiras sobre tudo o que envolve o cargo público e o candidato”, explica trecho que abre o documento, divulgado em agosto.
Um dos tópicos iniciais do documento traz as atribuições dos cargos que estarão em disputa nas eleições de 2022. São eles: deputado estadual (ou distrital, no caso do DF), deputado federal, senador, governador e presidente.
Na sequência, o material apresenta rapidamente as funções dos três poderes: Judiciário, Executivo e Legislativo.
O documento focaliza também “as regras do jogo”. Entre outros tópicos, há comentários sobre financiamento de campanha, quociente eleitoral, e federações partidárias.
A seção final da cartilha instiga o eleitor a fiscalizar condutas ilícitas nas eleições e a evitar a transmissão de fake news.
“Eleição é coisa séria, e divulgar informações falsas é mais ainda. Cabe a cada eleitora ou eleitor ficar atento às mensagens e às notícias que recebe no período eleitoral. Se tiver dúvida sobre algum tipo de conteúdo que recebeu, vá até um canal oficial – como a página ‘Fato ou Boato’ do TSE na internet – e verifique a informação”, diz a cartilha.
O Guia do Voto Consciente foi elaborado pela Coordenadoria de Imprensa da Secretaria de Comunicação e Multimídia (Cimp/Secom) do TSE, com a colaboração da Coordenadoria de Editoração e Publicações da Secretaria de Gestão da Informação e do Conhecimento (Cedip/SGI).
Fotos – Todas as mulheres candidatas à Presidência do Brasil
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Lívia Maria (PN), em 1989, foi a primeira candidata a presidente; ela ficou na 16ª colocação, com 0,26% dos votos válidos, no pleito que terminaria com vitória de Fernando Collor (PRN) no segundo turno • Reprodução
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Thereza Ruiz (PTN), em 1998, foi a segunda a concorrer. Ela obteve 0,25% dos votos válidos. Ela ficou na 10ª colocação em uma disputa de 12 candidatos - o vencedor foi Fernando Henrique Cardoso (PSDB), reeleito no primeiro turno • Reprodução
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Em 2006, a então senadora Heloísa Helena (PSOL) foi a primeira mulher a romper a barreira de 1 milhão de votos - ela, na verdade, conseguiu o voto de 6.575.393 dos eleitores (6,85% dos votos válidos) e ficou em terceiro lugar na eleição que seria vencida por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reeleito no segundo turno • JOEDSON ALVES/ESTADÃO CONTEÚDO
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As eleições de 2006 também marcaram a primeira chapa 100% feminina da história das eleições brasileiras. A cientista política Ana Maria Rangel, candidata a presidente, e a advogada Delma Gama, candidata a vice, formaram a chapa do PRP e receberam 0,13% dos votos válidos • Reprodução
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Em 2010, Dilma Rousseff (PT), candidata do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi a primeira mulher presidente na história do Brasil. No segundo turno, a petista recebeu 58,99% dos votos válidos e venceu o pleito contra José Serra (PSDB), conquistando a reeleição quatro anos depois, dessa vez contra Aécio Neves (PSDB). Dilma acabou sofrendo impeachment em 2016
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Marina Silva, então senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, concorreu pela primeira vez em 2010, repetindo a dose em 2014 e 2018, sempre por partidos diferentes. Pelo PV, ela ficou em terceiro em 2010 (19.33% dos votos válidos), e terminou na mesma posição em 2014, agora pelo PSB, com 21,32%. Em 2018, pelo partido que ajudou formar, a Rede, ficou na oitava posição (1% dos votos válidos) • Victor Moriyama/Getty Images
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O pleito de 2014 também teve a participação feminina de Luciana Genro (PSOL) - a terceira presidenciável naquele ano. Luciana foi a quarta colocada no primeiro turno, atrás de Dilma, Aécio e Marina, com 1,55% dos votos válidos • JF DIORIO/ESTADÃO CONTEÚDO
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Candidata a presidente em 2022, Vera Lúcia (PSTU) já havia tentando o mesmo cargo em 2018, na chapa "puro sangue" com Hertz Dias - a dupla ficou em 11º lugar entre 13 candidatos, com 0,05% dos votos válidos. Nas eleições de 2022, ela formará chapa 100% feminina com a indígena Kunã Yporã (Raquel Tremembé), da etnia Tremembé, do Maranhão • Romerito Pontes/Divulgação
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A senadora Simone Tebet (MDB) foi confirmada candidata à Presidência e, dias depois, anunciou outra senadora, Mara Gabrilli (PSDB), como sua vice. É a primeira chapa 100% feminina da história de partidos que têm representação no Congresso • 25/05/2022REUTERS/Adriano Machado
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Sofia Manzano (PCB) foi a décima candidata à Presidência da história do Brasil. Ela concorrerá tendo como vice o jornalista Antonio Alves, também do PCB • Pedro Afonso de Paula/Divulgação
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Senadora Soraya Thronicke (MS) foi confirmada pelo União Brasil como a 11ª candidata à Presidência da história do Brasil; seu nome para vice é o economista Marcos Cintra, do mesmo partido • ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO