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    “4ª dose é fundamental para evitar evolução grave da Covid”, diz epidemiologista

    À CNN, o epidemiologista e professor da UFRJ Roberto Medronho ressaltou ser necessário atualizar a cobertura vacinal segundo o calendário determinado

    Produzido por Ludmila Candal e Thiago Félixda CNN , em São Paulo

    Em entrevista à CNN Brasil neste domingo (19), o epidemiologista e professor da UFRJ Roberto Medronho afirmou que a segunda dose de reforço, ou 4ª dose, é importante para não fazer a gravidade da Covid-19 progredir entre os infectados.

    “É fundamental que as pessoas sigam o calendário determinado pelas autoridades de saúde. Isso por um motivo muito simples: ao longo do tempo, a imunização que tomamos com a vacina vai decaindo, e como estamos assistindo o aumento no número de casos, podemos ter casos graves”, destacou.

    “Se você está atrasado em sua vacinação, vá direto ao posto para colocá-la em dia”, orientou o epidemiologista.

    Medronho ressaltou que os casos graves estão aumentando no país porque a disseminação do vírus está maior que em outros períodos, e isso acaba agravando a doença em algumas pessoas.

    “Embora essa variante da Ômicron seja menos letal que as cepas anteriores, a vacinação é fundamental para que a pessoa contaminada não veja a doença evoluir e eventualmente chegue a óbito”, afirmou.

    “É importante deixar claro que a vacina contra a Covid, assim como a da gripe, não protege de forma tão robusta contra a infecção, mas de forma muito robusta contra a gravidade da doença e as mortes. Por isso estamos vacinando e revacinando para podermos controlar a doença”, completou.

    O especialista acrescentou que medidas como o isolamento social e o uso de máscaras contribuem justamente contra a infecção, e por isso devem ser adotadas ainda em ambientes de aglomeração. Medronho, no entanto, reconheceu que elas têm impactos econômicos e psicológicos significativos.

    “Por isso, se nós conseguirmos ter uma cobertura vacinal elevada e atualizada da população, assistiremos casos não graves e não precisaríamos tomar medidas mais duras”, concluiu.

     

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