Temos 'luz no fim do túnel' com vacinação, mas variantes preocupam, diz Fiocruz

À CNN, a pesquisadora da Fiocruz, Margareth Portela, disse que a vacina faz ‘a grande diferença’ na trajetória da pandemia

Amanda Garcia e Bel Campos, da CNN, em São Paulo
Porto Alegre | Rio Grande do Sul
  • Cristine Rochol/PMPA
Compartilhar matéria

A pesquisadora sênior da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Margareth Portela, vê “luz no fim do túnel” no combate à Covid-19, mas fez um alerta para o avanço das variantes.

Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (12), ela afirmou que as vacinas fazem “a grande diferença nessa trajetória da pandemia”, que atualmente está em queda de mortalidade e novos casos.

Mesmo assim, ela ressaltou que ainda há atraso, com somente 25% da população elegível com o esquema vacinal completo, mas que é possível ver impacto, especialmente nas faixas etárias dos grupos prioritários que foram vacinados primeiro.

Ela destaca que há preocupação com as variantes. “É um momento de ambiguidade, a gente vê luz no fim do túnel, mas estamos preocupados com as variantes. A Delta começa a ser prevalente em alguns lugares, enquanto o vírus circular, podem surgir outras.”

A redução nas mortes, para Margareth, “é uma boa notícia, após o mês de março, com quase 4 mil óbitos por dia, mas o fato é que não podemos relativizar algo em torno de mil mortos por dia.”

Fotos - vacinação no Brasil e no mundo

A pesquisadora também fez um apelo para que, mesmo entre as pessoas vacinadas, as medidas sanitárias, como o uso de máscaras e distanciamento social, devem ser mantidas.