Basília Rodrigues
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"Isso não é corte, é contenção", afirma Lula a líderes sobre pacote fiscal

Plano inclui corte em Fundo Constitucional que transfere recursos ao Distrito Federal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da abertura do 14º Encontro Nacional da Indústria (Enai)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da abertura do 14º Encontro Nacional da Indústria (Enai)  • Brasília (DF), 27/11/2024 - Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou a lideranças partidárias que o pacote que prevê economia de R$ 70 bilhões "não é corte, é contenção".

Lula alertou a deputados com quem esteve reunido nesta quarta-feira (27), no Palácio do Planalto, que o governo quer ver aprovadas pelo menos as primeiras medidas do pacote ainda neste ano, o que exige aprovação de uma emenda constitucional e de um projeto de lei.

O presidente destacou aos parlamentares que será preciso adiar o início do recesso parlamentar e pediu que políticos saiam somente no dia 25 de dezembro, após aprovação dos textos.

Para totalizar R$ 70 bilhões, o governo tem a expectativa de economizar R$ 30 bilhões em 2025 e R$ 40 bilhões em 2026.

Entre outros pontos já divulgados, como mudança na regra de valorização do salário mínimo e limites no abono salarial, os parlamentares receberam também a informação de que o governo pretende mexer no Fundo Constitucional do Distrito Federal.

Esse fundo reúne R$ 24 bilhões e abastece, com recursos federais, o governo do DF. É responsável pelo custeio de boa parte das áreas de segurança, saúde e educação em Brasília e nas regiões administrativas da capital.

Durante a apresentação das medidas, não houve questionamentos por parte dos deputados.

Lideranças descreveram o momento como um "jogral", em que ministros e Lula falaram consecutivamente e de forma alinhada.

Apesar da falta de questionamentos, há dúvidas na classe política quanto à viabilidade de aprovar algum texto ainda neste ano.

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