Vale a pena comprar pneus no supermercado? Entenda como fazer boa escolha
Boris Feldman analisa a qualidade e segurança dos pneus vendidos em supermercados, alertando para a importância de características além do preço
Os supermercados têm expandido sua oferta de produtos, incluindo itens automotivos como pneus. Essa prática levanta questões sobre a qualidade e segurança desses produtos essenciais para os veículos. Boris Feldman, especialista automotivo, aborda esse tema no programa CNN Auto, analisando se a compra de pneus em supermercados é realmente vantajosa ou pode representar riscos para os motoristas.
Segundo Feldman, os pneus vendidos em supermercados geralmente são mais baratos que os encontrados em lojas especializadas. Isso ocorre porque, muitas vezes, são produtos de segunda linha de fabricantes conhecidos, comercializados com menos custos de marketing e publicidade. No entanto, o especialista alerta que a economia no preço não deve ser o único fator considerado na hora da compra.
Características cruciais, além do preço
O especialista explica que, ao escolher um pneu, é fundamental considerar não apenas as medidas principais (como largura, altura e aro), mas também características secundárias críticas para a segurança e desempenho do veículo. Feldman destaca dois aspectos importantes:
- Índice de velocidade: Representado por letras como “T” ou “Z”, indica a velocidade máxima que o pneu suporta com segurança.
- Índice de carga: Geralmente expresso em quilos, determina o peso máximo que o pneu pode suportar.
Essas informações, muitas vezes negligenciadas por compradores menos experientes, são essenciais para garantir a segurança e o desempenho adequado do veículo. A falta de orientação especializada nos supermercados pode levar à escolha de pneus inadequados para as necessidades específicas do carro.
Embora a compra de pneus em supermercados possa parecer uma opção econômica, é essencial que os consumidores estejam bem informados sobre as especificações técnicas necessárias para seus veículos. A economia imediata pode não compensar os riscos potenciais à segurança e ao desempenho do automóvel a longo prazo.
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