Caio Coppolla
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Caio Coppolla

Comentarista da CNN. Formado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP), é especialista em comunicação digital, colunista, consultor e palestrante

Coppolla: PF não diz que Bolsonaro autorizou morte de autoridades

"Os áudios revelados pela Polícia Federal fortalecem a defesa do sr. Jair Bolsonaro, porque são a prova definitiva de que o ex-presidente está sendo injustamente acusado"

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O relatório da Polícia Federal (PF) não afirmou em momento algum que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aceitou, autorizou ou ordenou a morte de autoridades, opinou o comentarista Caio Coppolla no programa O Grande Debate desta segunda-feira (24).

“Em nenhum momento o relatório da Polícia Federal insinua que Bolsonaro aceitou, autorizou ou ordenou a morte de autoridades”, afirmou.

O relatório final apresentado pela PF apontou a existência do plano "Punhal Verde e Amarelo", que tinha o objetivo de assinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Divulgados pela PF no domingo (23), áudios revelaram a discussão sobre a suposta trama golpista envolvendo militares no país após a eleição presidencial de 2022. O material foi extraído de celulares e computadores apreendidos durante a investigação que resultou na denúncia de 34 pessoas por atos contra o Estado Democrático de Direito, incluindo o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL).

“Os áudios revelados pela Polícia Federal fortalecem a defesa do sr. Jair Bolsonaro, porque são a prova definitiva de que o ex-presidente está sendo injustamente acusado”, adicionou o comentarista.

"O que nós sabemos é que Bolsonaro não atrapalhou nem impediu a diplomação e a posse de Lula, apesar de sofrer pressões nesse sentido”, opinou. "E isso fica constatado pelas mensagens e áudios do sr. Mauro Cid e demais militares".

“Esses militares pressionaram o presidente para viabilizar novas eleições, por meio de decretos previstos na Constituição, que envolviam autorização do Congresso Nacional”, finalizou.