A Fundação Perseu Abramo, órgão de estudos do PT, lançou, nesta terça-feira (13), uma “Cartilha Evangélica” sobre como os petistas devem abordar os evangélicos durantes as eleições.

Com 9 páginas, o documento é dividido em ações que devem ser feitas na abordagem (“O que Fazer”) e recomendações do que não deve ser feito na abordagem (“O que não fazer”).

São cinco pontos que não devem ser feitos:

1. Não exagerar em falar no nome de Deus;
2. Não associar críticas a pastores e crentes a sua fé;
3. Não tratar os evangélicos como se fossem todos iguais;
4. Não tratar todo evangélico como fundamentalista;
5. Não rejeitar possibilidades de compreender o mundo a partir a partir de interpretações bíblicas.

Já nas sugestões do que deve ser feito estão:

1. Valorizar a família;
2. Valorizar a fé;
3. Valorizar a liberdade religiosa;
4. Considerar os evangélicos ao abordar diversidades;
5. Defender sempre a verdade;
6. Defender os direitos humanos.

O partido tradicionalmente tem dificuldades com esse segmento, o que motivou a elaboração da cartilha.

Uma pesquisa Datafolha divulgada em junho mostrou que, para 44% dos evangélicos, o governo é ruim ou péssimo, enquanto 22% que o consideram bom ou ótimo. Já entre católicos, 45% aprovam o trabalho de Lula e 25% reprovam.

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