Caio Junqueira
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Caio Junqueira

Formado em Direito e Jornalismo, cobre política há 20 anos, 10 deles em Brasília cobrindo os 3 Poderes. Passou por Folha, Valor, Estadão e Crusoé

Governo de SP abre apuração e pede ao MP compartilhamento sobre Ultrafarma

Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, Mario Otávio Gomes, diretor da Fast Shop, e auditor fiscal da Secretaria da Fazenda foram presos em operação que apura esquema de corrupção

Foto de arquivo de 03/10/2013 do empresário Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, em sua rede de lojas na cidade de São Paulo  • JOSÉ PATRÍCIO/ESTADÃO CONTEÚDO
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A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo pediu, na manhã desta terça-feira (12), que o MPSP (Ministério Público de São Paulo) compartilhe todas as informações pertinentes ao caso que levou à prisão do presidente da Ultrafarma, Sidney Oliveira.

O governo paulista também informou ter aberto procedimento administrativo para a conduta do servidor acusado de envolvimento no esquema. Além de Siney e do auditor fiscal, o empresário Mario Otávio Gomes, diretor da Fast Shop, também foi preso na operação.

A nota divulgada pela Secretaria da Fazenda informa que o órgão está à disposição das autoridades e colaborará com os desdobramentos da investigação do Ministério Público por meio da Corfisp (Corregedoria da Fiscalização Tributária).

Diz ainda que “enquanto integrante do CIRA-SP – Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos – e diversos grupos especiais de apuração, a Sefaz-SP tem atuado em diversas frentes e operações no combate à sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e ilícitos contra a ordem tributária, em conjunto com os órgãos que deflagraram operação na data de hoje”.

Por fim, a nota declara ainda que “a administração fazendária reitera seu compromisso com os valores éticos e justiça fiscal, repudiando qualquer ato ou conduta ilícita, comprometendo-se com a apuração de desvios eventualmente praticados, nos estritos termos da lei, promovendo uma ampla revisão de processos, protocolos e normatização relacionadas ao tema”.

Em nota, a Fast Shop disse que ainda não teve acesso ao conteúdo da investigação e está colaborando com o fornecimento de informações às autoridades competentes.

A CNN entrou em contato com a Ultrafarma e com as defesa de Sidney Oliveira, Mario Otávio Gomes e do auditor Artur Gomes da Silva Neto, mas ainda não houve retorno. O espaço segue aberto.