
Análise: Prefeitos apostam em resultados e rejeitam polarização
Num país em que extremistas rejeitam o diálogo e evitam a premissa básica da política de construção conjunta de consensos, o gesto que a política fez ao país neste 1º de janeiro foi um bom voto de Ano-Novo


A aversão à polarização política foi o fio condutor que uniu hoje os discursos de posse dos prefeitos. Em São Paulo, por exemplo, Ricardo Nunes disse que “a ideologia” nunca pode ser mais importante que o dia a dia”.
No Rio, Eduardo Paes defendeu uma “política de resultados”. E afirmou que seu olhar para a cidade será “sem radicalismos”.
Esse tom que seguiu em diversas cidades simbolizando justamente o que o eleitor escolheu nas eleições municipais ao eleger, em sua maioria, prefeitos de centro.
Num país em que extremistas rejeitam o diálogo e evitam a premissa básica da política de construção conjunta de consensos, o gesto que a política fez ao país neste 1º de janeiro foi um bom voto de Ano-Novo.