Em reunião, União rejeita acordo com Sabino e alerta sobre expulsão amanhã
Ministro queria permanecer no partido até o final da COP e, depois, deixar o governo, o que foi recusado pela cúpula partidária

O ministro do Turismo, Celso Sabino, reuniu-se com integrantes da Executiva do União Brasil na tarde desta terça-feira (7) para tentar um acordo pelo qual ele permaneceria no partido até o final da COP e, depois, deixaria o governo — o que foi recusado pela cúpula partidária.
O encontro ocorreu na residência do ministro e contou com a participação de três deputados que vinham defendendo o acordo em nome dele.
O sinal dado pelo partido, porém, foi em sentido contrário, indicando que a legenda caminha para expulsá-lo. A reunião da Executiva foi convocada, como mostrou a CNN, para a manhã desta quarta-feira.
A tendência, na tarde desta terça-feira, era de que o partido destituísse sumariamente o diretório do Pará — presidido por Sabino — e abrisse processo de expulsão contra ele, com prazo de duração de 30 dias.
Sem o controle do partido no estado, ele ficaria politicamente limitado para articular sua candidatura à reeleição. A cúpula do partido entende a medida como um movimento de asfixia política.
A CNN revelou, na última sexta-feira (3), que foram abertos dois processos contra ele nesse sentido.
O incômodo da direção do União aumentou após chegar à Executiva a informação de que Sabino procurou, ao longo dos últimos dias, outras legendas para se filiar.
Ele também teria articulado para que o Palácio do Planalto pressionasse o partido a mantê-lo no governo, como mostrou a CNN.



