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    Débora Bergamasco
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    Débora Bergamasco

    Débora Bergamasco é jornalista, com passagem pelas redações de Estadão, Folha, O Globo, Época, IstoÉ e SBT

    Lula sentiu mal-estar ainda pela manhã, mas só procurou médicos à noite

    Presidente foi transferido em avião presidencial; viajou acordado, calmo e calado

    Operado na madrugada desta terça-feita (11) para conter um hematoma na cabeça, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava indisposto desde a manhã anterior, segundo relato de pessoas próximas.

    Apesar de lúcido e orientado, estava se sentindo sonolento e com mal-estar. Mas seguiu tocando os compromissos. “Ele só se entregou na última agenda”, disse uma fonte que acompanhou o dia do presidente.

    Por volta das 17h, Lula pediu para assessores chamarem a equipe médica. Ouviu que deveria ir Imediatamente ao hospital Sírio Libanês de Brasília para realizar exames.

    Chegou a resistir, mas acabou convencido ainda em seu gabinete presidencial. Do Palácio do Planalto foi direto ao hospital.

    Os exames de imagem detectaram, de acordo com boletim médico, uma hemorragia intracraniana consequência da queda recente no banheiro no Palácio da Alvorada. Médicos, então, avaliaram que seria melhor viajar para São Paulo.

    O avião presidencial contou itens de UTI, que não precisaram ser usados. Houve restrição de passageiros. Foram somente os imprescindíveis: a primeira-dama Janja da Silva, seguranças e equipe médica, que contou com um neurocirurgião.

    Lula viajou o trajeto acordado, calmo e calado.

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