Fernando Nakagawa
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Fernando Nakagawa

Repórter econômico desde 2000. Ex-Estadão, Folha de S.Paulo, Valor Econômico e Gazeta Mercantil. Paulistano, mas já morou em Brasília, Londres e Madri

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Reclamação da Argentina, trecho sobre super-ricos teve apenas troca de palavras sem mudança de plano

Alterações feitas pelos chefes de Estado foram pontuais, e tudo que ministros de Finanças aprovaram em reuniões passadas foi mantido

Investimentos / dinheiro
Ricos - super-ricos - bilionarios - milionarios  • Mathieu Stern / via Unsplash
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O comunicado final da reunião do G20 não trouxe alterações significativas no trecho em que são citadas as iniciativas para a taxação dos super-ricos.

Apesar das reclamações da Argentina, as alterações feitas pelos chefes de Estado foram pontuais, e tudo o que os ministros de Finanças aprovaram em reuniões passadas foi mantido.

O texto menciona que “com total respeito à soberania tributária, nós procuraremos nos envolver cooperativamente para garantir que indivíduos de patrimônio líquido ultra-alto sejam efetivamente tributados”.

Nas reuniões preparatórias, o texto base citava mensagem muito parecida. “Com pleno respeito à soberania tributária, buscaremos cooperar para garantir que os indivíduos ultrarricos sejam efetivamente tributados”, citava o documento aprovado em julho e que serviu de base para os sherpas.

Em seguida, o texto menciona que a “cooperação poderia envolver o intercâmbio de melhores práticas. Antes, o texto mencionava “pode envolver” e “boas práticas”. Ou seja, apenas mudanças muito pontuais e que não alteram a decisão do grupo.

O texto aprovado nesta segunda-feira continua e cita que o grupo está “ansioso para continuar a discutir essas questões no G20 e em outros fóruns relevantes”, e que o G20 espera contar com “contribuições técnicas de organizações internacionais relevantes, universidades e especialistas”.

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