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    Gustavo Uribe

    Uribe tem duas paixões: política e café. Cobriu 4 presidentes e 4 eleições presidenciais. E acorda todo dia às 5h da manhã para trazer em primeira mão os bastidores do poder

    CNN Brasil Money

    Para Brasil, aceno de Trump reduz risco de guerra comercial

    Avaliação de assessores e diplomatas é de que ameaças do americano fazem parte de estratégia de negociação

    O aceno do presidente americano Donald Trump de uma diálogo harmonioso com a China reduziu as expectativas de deflagração de uma nova guerra comercial.

    Em participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, Trump reconheceu a necessidade de renegociar tarifas, mas baixou o tom quanto à imposição de novas alíquotas sobre todos os produtos importados indiscriminadamente.

    Durante sua campanha, Trump falou em uma sobretaxa de 60% para mercadorias da China e de 10% para os demais fornecedores.

    O discurso foi bem recebido por assessores e diplomatas do governo brasileiro.

    Para eles, após o período eleitoral, Trump iniciou, desde quinta-feira (23), uma postura de presidente, não de candidato.

    E sinalizou que as ameaças que fez durante a campanha eleitoral, na verdade, fazem parte de estratégia de abertura de negociações para melhorar as condições comerciais dos Estados Unidos.

    A viagem ao Panamá do secretário de estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, também foi vista por negociadores brasileiros como um sinal de que o presidente americano não levará adiante uma postura de truculência.

    Como definiu à CNN um experiente diplomata, Trump é um “homem de negócios”. E aprendeu que o endurecimento do diálogo é um primeiro passo para abrir um canal de diálogo para se chegar a um meio-termo.

    Uma eventual invasão do Canal do Panamá, por exemplo, é vista por diplomatas americanos como improvável. E faria parte também de uma tentativa de negociação para a redução de tarifas.

    A fala de Trump defendendo uma redução da carga de juros mundial também foi bem vista no governo brasileiro.

    A queixa sobre o atual patamar da taxa de juros no Brasil é também alvo de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Com o aceno feito ao presidente Xi Jinping, diplomatas brasileiros consideram possível que Trump também dialogue com Lula ao longo de seu mandato.

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