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    Gustavo Uribe
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    Gustavo Uribe

    Uribe tem duas paixões: política e café. Cobriu 4 presidentes e 4 eleições presidenciais. E acorda todo dia às 5h da manhã para trazer em primeira mão os bastidores do poder

    Brasil evitará entrar em confronto com Trump sobre ameaça de taxação

    Avaliação no governo brasileiro é de que o presidente eleito dos Estados Unidos ainda faz discurso de candidato

    O governo brasileiro não responderá à ameaça do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o bloco dos Brics.

    O americano afirmou em rede social que aplicará tarifa de 100% sobre os países do bloco comercial caso substituam o dólar em suas transações comerciais.

    A chamada desdolarização é uma das propostas do grupo de países emergentes.

    A presidente do banco dos Brics, Dilma Rousseff, já classificou a utilização do dólar como uma “arma” dos Estados Unidos.

    O governo brasileiro classificou, em reservado, a afirmação de Trump como mais uma provocação do presidente eleito.

    A expectativa é de que, ao assumir a Casa Branca, Trump substitua o discurso de candidato pelo de presidente, diminuindo confrontos em redes sociais.

    Além disso, integrantes da diplomacia brasileira lembram que a proposta ainda está em discussão, sem uma decisão tomada. Por isso, afirmam, a ameaça de Trump não faz sentido.

    O governo brasileiro lembra que Trump já ameaçou com tarifas mais altas a China, o México, o Canadá e, agora, o Brics.

    E que os arroubos declaratórios do presidente eleito precisarão ser administrados pelos potenciais mundiais ao longo dos próximos quatro anos.

    Ou seja, separando o que se trata de marketing político e o que pode ser uma ameaça de risco real.

    Desde janeiro deste ano, o grupo Brics tem dez membros plenos.

    Além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, se uniram ao bloco como membros permanentes Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.

    Quando Donald Trump tomará posse como presidente dos Estados Unidos?