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    Luísa Martins
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    Luísa Martins

    Em Brasília, atua há sete anos na cobertura do Poder Judiciário. Natural de Pelotas (RS), venceu o Prêmio Esso em 2015 e o Prêmio Comunique-se em 2021. Passou pelos jornais Zero Hora, Estadão e Valor Econômico

    Eventual bloqueio do X precisaria de decisão colegiada no STF, dizem fontes

    Integrantes do Supremo que, assim como no caso das emendas, resposta única da Corte institucionalizaria a questão

    Uma eventual ordem de bloqueio do X devido à falta de representação no Brasil exigiria uma decisão colegiada do Supremo Tribunal Federal (STF), avaliam fontes ligadas à cúpula da Corte.

    A leitura é de que, assim como no caso das emendas parlamentares, um referendo do plenário do Supremo é importante para dar uma resposta única, institucionalizando a questão.

    Ainda não há, no entanto, previsão para uma decisão nesse sentido. Segundo interlocutores dos ministros, isso só deve ser levado em consideração caso haja uma dificuldade concreta de notificar o X sobre a necessidade de cumprimento de alguma decisão judicial.

    Contudo, essas mesmas fontes avaliam que discutir a possibilidade é uma “questão de tempo”, visto que a campanha eleitoral já teve início e que ordens de remoção de conteúdo são comuns durante esse período.

    Os ministros têm frequentemente lembrado que, em 2023, o ministro Alexandre de Moraes determinou que o Telegram designasse um representante no Brasil, sob pena de bloqueio da plataforma em todo o território nacional.

    No caso do X, essa representação existia até sábado, quando o empresário Elon Musk decidiu fechar o escritório brasileiro, alegando perseguição por parte de Moraes. A iniciativa foi interpretada no STF como uma tentativa da empresa de se blindar juridicamente.

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