Marinha posiciona 250 militares, tanques e fuzileiros em hospital onde médica morreu
Ato é visto como "recado" ao governo do Rio de Janeiro, que não teria sido capaz de proteger a unidade de saúde
A operação de guerra da Marinha em um hospital do Complexo de Lins, na zona Norte do Rio de Janeiro, tem 250 militares, 40 viaturas, incluindo tanques de guerra, além de fuzileiros navais.
As informações do efetivo foram apuradas com fontes da Força Militar.
A ação não tem prazo para acabar e vem depois de uma médica ter morrido vítima de uma bala perdida na manhã da última terça-feira (10).
A Capitão de Mar e Guerra Gisele Mendes de Souza e Mello será enterrada com honras fúnebres, como adiantou a CNN.
A ação da Marinha foi vista como “recado” para as forças de segurança do Rio de Janeiro, que “não teria conseguido proteger” o Hospital Marcílio Dias.
Funcionários do hospital relataram à CNN o clima de tensão que já existia antes da morte da médica, com tiroteios constantes e apreensão, especialmente de madrugada e de manhã, na chegada ao local.
À CNN, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Vitor Santos, disse que já sabia da ação da Marinha antes que os tanques fossem posicionados em frente ao hospital. A
Secretaria investiga as circunstâncias da morte da médica.