Candidata do PSB à prefeitura de São Paulo, a deputada Tabata Amaral encontrou nas críticas a Pablo Marçal (PRTB) um caminho para chamar atenção do eleitorado no momento em que o influenciador cresce nas pesquisas.

Na entrevista para a CNN nesta sexta-feira (23), a pessebista foi questionada sobre quem considera ser seu principal adversário e não titubeou em dizer o nome do prefeito, Ricardo Nunes (MDB).

Em seguida, porém, criticou reiteradas vezes o candidato do PRTB com palavras mais duras que as usadas para fustigar o atual chefe do executivo.

Em suas respostas, Tabata fez questão de marcar as diferenças em relação a Guilherme Boulos (PSOL) e evitou dizer se vai apoiá-lo caso não chegue ao segundo turno.

A aproximação com José Luiz Datena (PSDB) no ano passado, quando o jornalista foi ventilado como vice de Tabata, também foi um tema abordado na entrevista.
Após ser elogiada por ele na entrevista à CNN, Tabata retribuiu.

“Tem muita gente safada (na eleição), e o Datena não é um deles”.

Dito isso, a candidata afirmou que o PSDB “rompeu o acordo” que havia sido costurado, no qual os dois partidos estariam juntos na eleição.

No campo programático, Tabata se equilibrou entre propostas caras à esquerda e bandeiras da centro-direita.

Se colocou contra a maneira como foi feita a privatização da Sabesp, mas não em relação ao conceito em si.

Na segurança pública, defendeu o uso de fuzis pela Guarda Civil Metropolitana, mas somente em regiões de risco e nunca perto de escolas.