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    Pedro Venceslau
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    Pedro Venceslau

    Pós-graduado em política e relações internacionais, foi colunista de política do jornal Brasil Econômico, repórter de política do Estadão e comentarista da Rádio Eldorado

    Fundo Eleitoral privilegia homens na disputa para vereador em SP

    Levantamento mostra as candidatas à Câmara Municipal que mais receberam repasses dos partidos

    As candidaturas à Câmara Municipal na capital paulista receberam até agora R$ 128.287.841 distribuídos entre 590 postulantes de repasses do Fundo Eleitoral das siglas até agora. Desse valor, R$ 49.316.080 foram para mulheres.

    Os dados são da plataforma 72 Horas, iniciativa de educação política que acompanha em tempo real no TSE a distribuição dos recursos do Fundo Especial de Financiamento Eleitoral.

    A pedido da CNN, a plataforma fez um recorte sobre a divisão dos recursos por gênero e apontou quais são as candidatas que mais receberam recursos.

    Até o momento, 215 candidatas receberam verba pública para a campanha, contra 375 candidatos homens contemplados.

    A candidata a vereadora que mais recebeu repasses do Fundo foi a pastora Sandra Alves, do União Brasil, com R$ 4 milhões.

    Em seguida está Edir Sales, do PSD, com R$ 2.296.280. Ela é radialista e busca a reeleição. A lista segue com:

    • Ely Teruel (MDB) – R$ 1,7 milhão
    • Luna Zarattini (PT) – R$ 1,6 milhão
    • Sonaira Fernandes (PL) – R$ 1,5 milhão
    • Dra. Sandra Tadeu (PL) – 1,5 milhão
    • Rute Costa (PL) – 1,5 milhão
    • Janaina Lima (PP) – R$ 1 milhão
    • Sandra Santana (MDB) – R$ 1 milhão
    • Comandante Elza (MDB) – R$ 800 mil
    • Marina Bragante (Rede) – 800 mil
    • Zoe Martinez (PL) – 800 mil
    • Amanda Vetorazzo (União) – R$ 750 mil

    Concentração

    Outro dado do estudo é que apenas 11% das 452.419 candidaturas a vereador do Brasil receberam recursos até o momento.

    Segundo a co-fundadora da plataforma, Drica Guzzi, e a analista Gisele Agneli, há uma concentração de recursos em candidaturas de parlamentares que já têm mandato e disputam a reeleição.

    “Os partidos ainda operam com a mentalidade do financiamento privado”, disse Guzzi.

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