Pedro Venceslau
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Pedro Venceslau

Pós-graduado em política e relações internacionais, foi colunista de política do jornal Brasil Econômico, repórter de política do Estadão e comentarista da Rádio Eldorado

Alckmin supera Haddad como opção da esquerda em SP

Pesquisa mostra vice-presidente em 2° lugar, com 23%; Tarcísio lidera com 46,1%

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT)  • Diogo Zacarias/MF e Agência Estado
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Três anos e quatro meses depois de deixar o PSDB (em dezembro de 2021), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) se consolida como o nome mais forte da esquerda em São Paulo.

Levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta terça-feira (26) mostra que Tarcísio de Freitas (Republicanos) lidera com folga (43,8%), seguido de Alckmin (23%).

Dos demais nomes da esquerda testados, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), aparece com 20,7% contra Tarcísio, que nesse cenário amplia a vantagem e vai para 46,1%.

O recall de ambos se soma ao protagonismo da dupla no momento em que a indústria paulista sente os efeitos das tarifas de Donald Trump.

O problema é que nem Alckmin nem Haddad se mostram dispostos a disputar as eleições em São Paulo.

O vice-presidente disse a um interlocutor do PSB que prefere voltar para seu sítio em Pindamonhangaba se não for novamente parceiro de chapa de Lula.

O nome do campo governista com o terceiro melhor desempenho na pesquisa é o do ministro e ex-governador Márcio França (PSB), que tem atuado fortemente nos bastidores para se viabilizar como candidato.

No cenário em que foi testado com Tarcísio, o ministro ficou na segunda posição, com 11,5% — enquanto o atual governador tem 47,7%.

Com 7,3% no primeiro cenário, Erika Hilton vai cumprir uma missão partidária em 2026: substituir Guilherme Boulos (PSOL) como puxadora de votos.

O líder do MTST não quer disputar novamente a Câmara e deve ser indicado ministro de Lula no ano que vem.