Pedro Venceslau
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Pedro Venceslau

Pós-graduado em política e relações internacionais, foi colunista de política do jornal Brasil Econômico, repórter de política do Estadão e comentarista da Rádio Eldorado

Aliado de Leite elogia ministério para RS, mas diz que cargo "não pode ser usado para fazer política”

Paulo Pimenta será o ministro extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul

Lula e Eduardo Leite em Santa Maria, no Rio Grande do Sul
Lula e Eduardo Leite em Santa Maria, no Rio Grande do Sul  • Ricardo Stuckert /PR
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A direção nacional do PSDB espera o aval do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, para se manifestar oficialmente sobre a escolha de Paulo Pimenta como ministro extraordinário da reconstrução do estado, cargo que deve ser anunciado hoje durante visita do presidente Lula.

Em caráter reservado, dirigentes tucanos defenderam a criação da pasta, mas criticaram a nomeação do atual chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência.

A leitura entre os tucanos é que a escolha de Pimenta, que é gaúcho, foi política e não técnica.

A executiva da sigla chegou a redigir uma nota, mas preferiu esperar o aval de Eduardo Leite.

Aliados do governador, porém, ainda são cautelosos.

“A criação do ministério é boa, mas cargo não pode ser usado para fazer política”, disse à CNN o deputado Lucas Redecker (PSDB-RS), um dos mais próximos aliados de Leite no Congresso.

Ainda segundo Redeker: “É importante que esse novo ministério trabalhe para que a isenção da dívida nos próximos três anos não fique apenas nos juros e não seja transformado num saldo futuro”

Procurado pela CNN, Paulo Pimenta ainda não se manifestou. O espaço está aberto.