Lula ignora polêmica sobre relógio, que poderia ser devolvido para o próprio presidente, dizem fontes
Auxiliares do presidente minimizam julgamento TCU sobre relógio Cartier e dizem que tema "não está na cabeça" de Lula
Auxiliares e aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) minimizam o julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU) que decidirá se o petista terá de devolver o relógio de ouro que ganhou de uma fabricante francesa em 2005.
Segundo fontes ouvidas pela CNN, essa questão não está “na cabeça do presidente” e é uma “cortina de fumaça” do bolsonarismo para desviar a investigação sobre as joias envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A avaliação no Palácio do Planalto é que se o TCU decidir pela devolução do relógio, ele seria entregue de volta ao próprio Lula, que poderia usá-lo até 2026 (ou 2030), já que ele está no exercício do mandato.
Lula recebeu o relógio antes do regramento do TCU de 2016, dizem as fontes, e nunca cogitou vendê-lo.