Petista quer unir PEC de Guedes a isenção do IR
Ideia é que sejam analisados, juntos, o Projeto de Lei de isenção do Imposto de Renda com o Plano de Revisão de Renúncias Fiscais, engavetado no governo Bolsonaro

Escolhido pela bancada do PT para presidir a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, o deputado Rogério Correia (PT-MG), vai sugerir ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), que o Projeto de Lei de isenção do Imposto de Renda, para quem ganha até R$ 5.000, seja analisado junto com o Plano de Revisão de Renúncias Fiscais.
Idealizado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, na gestão Jair Bolsonaro (PL), o plano prevê a redução do PIB, de 4,8% para 2%, com renúncias fiscais, até 2026.
O projeto foi tratado como prioritário no começo da administração Bolsonaro e ganhou o nome de PEC Emergencial, mas não avançou no Congresso.
"O projeto foi devidamente engavetado por inabilidade do governo, que não lutou por ele no Congresso Nacional. Achei boa a ideia do deputado", disse, à CNN, o economista Felipe Salto, economista-chefe da Warren e ex-secretário da Fazenda de São Paulo.
Procurado pela CNN, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse que ainda não tomou conhecimento do plano de Correia, mas a avaliação entre petistas é que a estratégia poderia emparedar os deputados de oposição.