PT articula retirada simbólica de apoio de deputados à anistia; entenda
Segundo o Regimento Interno da Câmara, as assinaturas não podem ser retiradas (nem adicionadas) após projeto de lei ser protocolado
Após o líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), protocolar nesta segunda-feira (14) o requerimento de urgência sobre o projeto de lei que anistia condenados pelos atos de 8 de janeiro, o PT vai fazer uma ofensiva pela retirada “simbólica” de apoios.
Segundo o Regimento Interno da Câmara, as assinaturas não podem ser retiradas (nem adicionadas) depois de protocolado o projeto de lei. O requerimento, porém, pode perder a validade se metade dos deputados que assinaram o texto — 132 ao todo — pedirem a retirada.
“A retirada das assinaturas não tem efeito de anular o requerimento, mas vai mostrar que a pauta é rejeitada”, disse à CNN o deputado Rogério Correia (PT-MG), vice-líder do governo na Câmara.
O deputado vai se reunir com o líder do PT, Lindbergh Farias (PT-RJ), para alinhar a estratégia de pressionar os deputados da base do governo que assinaram o PL da Anistia.
Os partidos da base do governo foram responsáveis por mais da metade das assinaturas de apoio ao requerimento de urgência protocolado nesta segunda-feira (15).