Rita Mundim
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Rita Mundim

A comentarista de economia da CNN é especialista em Mercado de Capitais pela UFMG e em Ciências Contábeis pela FGV. Em 2024, ganhou o prêmio de Influenciadora Coop da Organização das Cooperativas Brasileiras.

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Mundim: Tensão no Oriente Médio pode impactar em decisão de juros do BC

Mercado se divide entre apostas de nova alta da Selic ou manutenção

Sede do Banco Central em Brasília
Sede do Banco Central em Brasília  • Ueslei Marcelino/Reuters (15.jan.14)
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A comentarista de economia da CNN, Rita Mundim, afirma que a tensão no Oriente Médio pode interferir na decisão de juros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

Após as trocas de agressões entre Israel e Irã e a sinalização dos Estados Unidos de que podem interferir no conflito, o mercado voltou a alimentar uma aversão ao risco. Segundo Mundim, o Copom pode optar por tomar uma decisão mais dura em reflexo disso.

"O Copom, que já vem adotando uma política mais restricionista e quer reduzir essas expectativas inflacionárias, ao invés de manter essa taxa pode dar um sinal mais forte de subir em 0,25 ponto percentual", indica a comentarista.

"Isso para não deixar dúvidas de que o Banco Central, com a sua independência, está focado em controlar e reduzir a inflação. E petróleo é inflação na veia quando sobe", pontua.

A mediana do mercado apurada pelo boletim Focus do BC indica que o Copom deve manter a Selic, a taxa básica de juros do país, em 14,75% ao ano. Contudo, desde sexta-feira (13) tem crescido a parcela de investidores montando posições ligadas a uma alta dos juros a 15%.

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