Oi, oi, pessoal! Sejam muito bem-vindos ao meu blog, que começa oficialmente hoje 🙂

E ter um espacinho aqui para chamar de meu é uma honra e uma grande responsabilidade. Por isso mesmo, vou tentar trazer as discussões que hoje são extremamente importantes no mundo das tecnologias, sejam elas digitais ou biológicas.

Escolhi um sábado pra primeira postagem porque geralmente é o dia que consigo me desconectar do mundo fora de mim e me conectar mais com esse mundinho interno, o que deixaria a tarefa de me apresentar mais fácil (ou não!).

Pra você que não me conhece ainda, eu sou a Rita. Sou formada em arquitetura e urbanismo pela FAU/USP. Apesar de pouco tempo na área, tive a honra de trabalhar com os principais arquitetos do país, inclusive um que ganhou o Prêmio Pritzker – que é tipo o Nobel da Arquitetura – o Paulo Mendes da Rocha.

Antes de me formar em arquitetura, já tinha passado por diferentes cursos, começando por física, depois farmácia e bioquímica e psicologia. Depois, vieram outros… o que mostra que, além de perdida (rs), sou interdisciplinar, apesar de ser contra a ideia de disciplinas rígidas, e por isso costumo dizer que sou “indisciplinar”.

Desde cedo, fui curiosa em saber sobre o funcionamento das coisas e, por isso, adorava desmontar e remontar quase tudo que eu encontrava pela frente. Essa curiosidade acabou me levando para a eletrônica, conhecimento que depois passei a aplicar na arquitetura desenvolvendo “arquiteturas reativas”, a fazer instalações artísticas e unir corpo, espaço e tecnologia.

Depois que me formei, entrei para o grupo mais legal que conheço: o Clube de Biologia Sintética da USP, onde voltei a fazer coisas com o corpo, mas unindo conhecimentos de biologia molecular e sintética. Com essa galera, tive oportunidade de fazer os projetos mais incríveis, como um octaedro truncado de DNA com a técnica de DNA origami.

Cheguei a trabalhar no poder público duas vezes e, na segunda, fui diretora da Rede Fab Lab Livre SP, uma das políticas públicas mais revolucionárias que conheci, que traz a cultura maker para o centro e incentiva a curiosidade e o desenvolvimento de projetos de todos os tipos. Essa passagem pelo poder público fez eu me apaixonar por fazer coisas em escala. E foi por isso que, por força do destino, caí na divulgação científica e, hoje, na comunicação, pra fazer o conhecimento circular cada vez mais.

Por isso mesmo, teremos por aqui não só as novidades e curiosidades do mundo das tecnologias, mas também a reflexão de como essas tecnologias moldam a sociedade, nos moldam como indivíduos e como todas as construções culturais hoje passam por elas. E esse espaço está aberto para discutirmos e construirmos isso juntos! Vem comigo!