Raquel Landim
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Raquel Landim

Com passagens pelos principais jornais do país como repórter especial e colunista, recebeu o prêmio “Jornalista Econômico” de 2022 pela Ordem dos Economistas do Brasil

Bivar pede suspeição de cinco membros da executiva do União Brasil

Executiva nacional da sigla aprovou, na última quarta-feira (20), o afastamento de Bivar por 11 votos a cinco, com uma abstenção

O deputado federal Luciano Bivar
O deputado federal Luciano Bivar  • Divulgação/União Brasil
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O deputado Luciano Bivar pediu a suspeição de cinco membros da executiva nacional do União Brasil que votaram pelo afastamento dele do cargo.

“Entramos com um processo administrativo e vamos judicializar. Eles acusaram e não podem julgar ao mesmo tempo”, disse Bivar à CNN.

Entre outros nomes, o deputado pede a suspeição de Antonio de Rueda, o novo presidente do União Brasil, Ronaldo Caiado, governador de Goiás, e ACM Neto, ex-prefeito de Salvador.

Ontem, a executiva nacional do União Brasil aprovou o afastamento de Bivar por 11 votos a cinco, com uma abstenção. Se eventualmente conseguir a suspeição de cinco votos, Bivar tem a expectativa de virar o jogo.

Fontes do partido consideram muito difícil o pedido de Bivar prosperar. Eles explicam que não existe essa previsão no estatuto de suspeição de eleitor em caso de acusação. Procurada, a nova direção do partido não comentou.

Desde a eleição da nova diretoria, Bivar e Rueda vem trocando acusações. Houve até um incêndio nas casas de veraneio do novo presidente do União e de sua irmã, mas não há conclusão das investigações.

Cogitou-se que a relatora do caso, professora Dorinha, pediria a expulsão de Bivar. Fontes ouvidas pela CNN dizem que o afastamento já impede que Bivar atrapalhe a instrução do processo e que não o expulsar dá espaço para a ampla defesa. Também havia receio de prejudicar o partido em ano eleitoral.

O afastamento é uma decisão preliminar e agora o processo vai para o Conselho de Ética interno do partido. Bivar vai ter cinco dias para apresentar de novo a defesa e, então, o Conselho de Ética dispõe de até 60 dias para uma decisão final.