PSDB e Republicanos iniciaram, nesta quinta-feira (13), conversas para uma fusão entre os partidos que pode criar uma bancada turbinada de deputados na Câmara dos Deputados.

Juntas, as siglas somariam 56 deputados; atrás, apenas, do PL e do União Brasil, e maior que PP, PSD e MDB.

As cúpulas dos dois partidos já haviam se reunido na terça-feira (12), sob expectativa de decidir sobre a aliança até o final deste mês. O PSDB trabalha com um prazo maior, até o final de abril, já que abriu conversas com outros partidos.

Até agora, as conversas avançaram para uma fusão com o Podemos, que concordou em alterar o nome da legenda e compartilhar a presidência do partido. A aliança poderia atrair outra sigla, o Solidariedade, que atualmente conta com cinco deputados.

Fontes da cúpula do Republicanos indicam que, caso a fusão com o PSDB ocorra, o nome do partido será mantido. O PSDB atua, agora, para diminuir resistências em governos locais.

A aproximação entre os dois partidos acendeu um alerta no Palácio do Planalto. O PSDB está neutro em relação ao governo no Congresso, apesar da defesa de algumas lideranças para que se assuma oposição. Na disputa de 2026, o Republicanos, também de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, não deverá apoiar o governo.