Thais Herédia
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Thais Herédia

Passou pelos principais canais de jornalismo do país. Foi assessora de imprensa do Banco Central e do Grupo Carrefour. Eleita em 2023 a Jornalista Mais Admirada na categoria Economia do Jornalistas & Cia.

Análise: os desafios para reconstruir o Rio Grande do Sul

Além de recuperar o que foi destruído, também será necessário prevenir e readaptar; para reconstruir o que foi devastado, escolhas difíceis terão que ser feitas

Imagem de drone mostra ruas alagadas em Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul  • 09/05/2024 REUTERS/Amanda Perobelli
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As inundações no Rio Grande do Sul causaram o que possivelmente é a maior destruição de capital e infraestrutura urbana já provocada por eventos climáticos no Brasil.

Sob as águas em centenas de municípios do estado encontram-se milhares de casas, além de escolas, indústrias, comércios, hospitais, estradas, pontes, aeroportos, estruturas de energia, comunicação, transporte e saneamento básico.

Além de recuperar o que foi destruído, também será necessário prevenir e readaptar. Para reconstruir o que foi devastado, escolhas difíceis terão que ser feitas.

Um negócio que já não ia bem será recuperado? Uma ponte mal projetada mudará de posição? Ainda mais complexo: as cidades que estão sob risco de viverem a mesma tragédia novamente serão reconstruídas no mesmo lugar?

Quem será o juiz dessas escolhas? Com qual prioridade? Quanto vai custar?

Agora, é o momento da urgência no acolhimento e resgate de vidas. A crise ainda está acontecendo. Mas a preparação para a próxima etapa uma hora precisa começar.

A reconstrução do Rio Grande do Sul passou a ser um desafio para o país, não apenas para os gaúchos. Ela será inédita, a partir de nenhuma experiência semelhante enfrentada por nós.