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    Victor Irajá
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    Victor Irajá

    Com passagens por Estadão e rádio CBN, foi editor do Radar Econômico, da revista Veja. É especializado em Economia pela FGV e pelo Insper

    Empresários fazem doações para candidatos à Prefeitura de São Paulo; saiba quem doou

    Ex-presidente do BC, Arminio Fraga vira maior doador para campanha de Tataba; Marçal recebe doações de empresários, enquanto campanhas de Boulos, Nunes e Maria Helena injetam recursos dos respectivos partidos

    Na esteira dos desmandos revelados pela Operação Lava-Jato, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em 2015, pela proibição da doação de empresas a candidatos nas eleições. Desde então, apenas pessoas físicas podem insuflar campanhas com recursos.

    Vale ressaltar que os números são o cenário de momento, dado que a campanha apenas começou e os números de doações devem ser atualizados pelas candidaturas ao decorrer da corrida. Algumas campanhas sequer divulgaram suas receitas.

    Na corrida para a Prefeitura de São Paulo, o ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga está entre os maiores doadores individuais. Até o momento, Arminio Fraga despendeu R$ 100 mil para a campanha de Tabata Amaral, candidata do PSB.

    Tabata também angariou doações de Marco Kheirallah, sócio da Lumina Capital Management e ex-sócio do BTG, de R$ 50 mil; e de Rodrigo Pipponzi, herdeiro da rede de drogarias Droga Raia, no valor de R$ 20 mil. O PSB garantiu R$ 10,7 milhões para a campanha da candidata.

    O empresário Helio Seibel, dono da holding que controla as marcas Deca e Hydra, doou R$ 100 mil para a campanha de Pablo Marçal (PRTB).

    Outra doação do mesmo montante para a campanha de Marçal foi feita por Helvio Ferro Filho. O candidato tem registradas diversas outras doações entre R$ 100 e R$ 20 mil — há uma doação de “origem não identificada” de R$ 10 mil reais, segundo o registro de contas.

    Partidos bancam campanha

    O atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que tenta a reeleição, apresenta em seus registros de receitas apenas recursos oriundos da direção nacional de seu partido, do Podemos e do Solidariedade — partidos que compõem sua base de apoio. Os montantes somam R$ 9 milhões.

    A campanha do candidato do PSOL, Guilherme Boulos, registra como receitas apenas os R$ 14 milhões oriundos da direção nacional do partido — fruto do fundo eleitoral —, além de R$ 88,4 mil de um “financiamento coletivo” para a candidatura e um repasse de R$ 5 mil da direção estadual do próprio partido.

    Marina Helena (Novo) amealhou R$ 1,1 milhão do partido, além de uma doação de R$ 200 mil do diretório municipal do Novo. Outras duas pessoas físicas fizeram doações: uma de R$ 15 mil reais e outra de R$ 10.

    José Luiz Datena (PSDB) não registrou qualquer receita nos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    Fora os R$ 250 mil garantidos por seu partido, Altino Prazeres (PSTU) teve apenas uma doação de R$ 200 até o momento. Ricardo Senese (UP), João Pimenta (PCO) e Bebeto Haddad (DC) ainda não prestaram contas à Justiça Eleitoral.

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