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Trading cresce na América Latina com o Brasil na liderança

Mercado de Forex, ações e criptomoedas avança em 2025 e Brasil consolida protagonismo entre traders latino-americanos

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O cenário de trading na América Latina está em transformação. De São Paulo à Cidade do México, investidores individuais buscam alternativas aos produtos bancários tradicionais e exploram opções que oferecem melhor rentabilidade e maior flexibilidade. A mudança reflete tendências econômicas amplas na região, marcada por incertezas inflacionárias e pela limitação das opções locais de investimento, o que leva as pessoas a buscar novas oportunidades.

O trading de moedas ganha destaque, com Brasil e México na liderança. Novos dados do Banco de Compensações Internacionais (BIS) mostram que os derivativos dominam os mercados latino-americanos, e o crescimento é cada vez mais acelerado. Os volumes diários do mercado cambial brasileiro aumentaram quase 50% em três anos, enquanto a adoção de criptomoedas já ameaça mercados consolidados.

 

O trading de Forex assume a liderança na América Latina

Em toda a região, o mercado Forex se tornou líder indiscutível entre os segmentos de trading. O motivo é o mercado cambial operando 24 horas por dia, oferecendo alta liquidez e permitindo começar com investimentos relativamente baixos.

Em economias marcadas por moedas voláteis e inflação incerta, o interesse nesse tipo de operação é natural. No Brasil, o mercado de Forex cresceu de forma consistente nos últimos três anos. Só para se ter uma ideia, o volume de negociações subiu de US$20 bilhões em 2022 para US$29,65 bilhões em 2025, um aumento de 48,25%.

O México segue a mesma tendência, com alta nos volumes de negociação do peso mexicano, à medida que traders institucionais e de varejo aproveitam os fluxos comerciais norte-americanos e a relativa estabilidade da moeda.

Segundo Justin Grossbard, da Compare Forex Brokers, a maioria dos latino-americanos está adotando formas mais sofisticadas de investimento ao operar nos mercados de moedas. “O BIS relatou que, no Brasil, os traders de varejo respondem por US$8 a 9 bilhões em transações de Forex por dia, quase um terço do volume diário do mercado cambial do país”, comenta o especialista.

Ele acrescenta ainda que esse avanço é sustentado por melhores recursos educacionais e pelo acesso online às principais corretoras de Forex no Brasil. “O desempenho recente do real frente ao dólar americano tem atraído traders locais”, afirma.

Com barreiras de entrada cada vez menores, plataformas aprimoradas e regulamentação mais eficiente, o brasileiro médio pode hoje operar moedas com as mesmas ferramentas que antes eram exclusivas de grandes investidores.

E se o Brasil serve como referência, o restante da América Latina segue o mesmo caminho.

 

O trading de ações mantém estabilidade

As ações continuam sendo um terreno familiar para os investidores latino-americanos. Apesar disso, os números mostram que o movimento mais dinâmico está acontecendo em outros mercados.

A bolsa de valores brasileira B3 registra um volume médio diário de US$3,3 bilhões, bem abaixo dos US$29,65 bilhões movimentados no mercado cambial. Esse contraste fala por si só. Padrões semelhantes são observados nas bolsas do México (BMV) e da Argentina (BCBA), onde os volumes de ações se mantêm estáveis, mas muito menores que os dos respectivos mercados de câmbio.

Isso não significa que as ações tenham perdido relevância. Elas seguem como uma escolha sólida, especialmente para quem busca dividendos e crescimento no longo prazo. Na B3, investidores têm acesso direto aos principais setores da economia, como o bancário e o energético. É uma abordagem tradicional, mas eficaz, para quem prefere estabilidade à volatilidade diária dos mercados cambiais.

 

Criptomoedas avançam em toda a região

As criptomoedas deixaram de ser experimentais e se tornaram parte essencial do sistema financeiro latino-americano. A regulamentação mais clara e o uso crescente de stablecoins em transações cotidianas impulsionaram essa mudança.

Segundo pesquisa da Chainalysis de 2025, a América Latina movimentou cerca de US$1,5 trilhão em transações de criptomoedas entre julho de 2022 e junho de 2025. O Brasil lidera com folga, seguido pela Argentina. No caso argentino, anos de câmbio controlado, desvalorização do peso e inflação acima de 200% levaram a população a adotar stablecoins para preservar o poder de compra. O que começou como uma estratégia de sobrevivência virou uma prática generalizada.

Os traders brasileiros movimentaram aproximadamente US$318,8 bilhões em ativos digitais entre julho de 2024 e junho de 2025. A atividade mensal quadruplicou, saltando de US$20,8 bilhões em 2022 para US$87,7 bilhões em 2024.

A comparação com El Salvador é marcante. Mesmo com o Bitcoin adotado oficialmente, o país movimentou apenas US$3,5 bilhões em transações, enquanto o Brasil superou esse número em 90 vezes, sem incentivo governamental.

A diferença está no uso prático. Os brasileiros adotaram criptomoedas de forma orgânica, para se proteger da inflação e acessar meios de pagamento internacionais que os bancos tradicionais tornavam caros ou inacessíveis.

 

O que vem a seguir para o trading na América Latina

O Forex mantém a liderança por oferecer liquidez e acessibilidade, com oportunidades inéditas para traders da região. As ações continuam como alternativa estável para investidores tradicionais, enquanto as criptomoedas crescem em ritmo acelerado.

O domínio do Brasil nos três mercados é resultado de uma combinação de fatores, como estrutura regulatória, infraestrutura tecnológica e educação financeira. México e Argentina seguem trajetórias próprias, com avanços em regulamentação e inovação que refletem suas realidades econômicas. Outros países latino-americanos observam e aprendem com esses exemplos.

À medida que mais pessoas entram nesses mercados, cresce a demanda por corretoras regulamentadas, plataformas seguras e custos mais baixos. A tendência é que os próximos anos tragam ainda mais inovação, impulsionada pela concorrência e pela busca dos traders por ferramentas modernas, taxas reduzidas e acesso aos melhores mercados globais.

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