BNDES escolhe consórcio para estudos de privatização do porto de Santos

A escolha do consórcio é uma das primeiras etapas de uma privatização. A partir daí é feita a “modelagem” do processo

Raquel Landim, da CNN
Terminais de celulose em Santos vão a leilão nesta sexta-feira (28)
Terminal portuário de Santos: previsão é que o leilão seja feito só em 2022  • Foto: Divulgação/ Ministério da Infraestrutura
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O BNDES escolheu o consórcio responsável pelos estudos de privatização dos portos de Santos e São Sebastião, no litoral de São Paulo.

O vencedor foi o DAGNL formado por três empresas de engenharia - DTA Engenharia, Garin Infraestrutura, Alvarez & Marsal Consultoria em Engenharia – e dois escritórios de advocacia - Lobo & De Rizzo Sociedade de Advogados e Navarro e Prado Advogados.

Na semana passada, já haviam sido selecionados os responsáveis pela avaliação técnica para privatização dos Correios. Os escolhidos foram Accenture e o escritório Machado, Meyer Advogados.

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A escolha do consórcio é uma das primeiras etapas de uma privatização. A partir daí é feita a “modelagem” do processo, ou seja, a forma como a gestão dos portos será repassada à iniciativa privada, e só depois ocorre o leilão.

O início dos estudos está previsto para em setembro e o compromisso é que estejam concluídos no segundo trimestre de 2021. A previsão é o que o leilão dos portos de Santos e São Sebastião aconteça só em 2022.

Junto com a estatal do pré-sal PPSA e Telebrás, Correios e o Porto de Santos estão na lista de empresas prioritárias para privatização da equipe econômica do ministro Paulo Guedes.

As privatizações ainda não deslancharam no governo Bolsonaro, o que levou a renúncia de Salim Mattar do cargo de secretário especial de desestatização. Ele foi substituído por Diogo Mac Cord.

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