A era do clique: pela 1ª vez, versão digital do New York Times supera a impressa

A empresa disse que registrou 669 mil novos assinantes digitais no trimestre de 2020. Já a receita de assinaturas aumentou 8,4%, para US$ 293,19 mi

Neha Malara,
New York Times
Sede do New York Times: empresa registrou 669 mil novos assinantes no segundo trimestre de 2020   • Foto: Shannon Stapleton/Reuters
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Os resultados do segundo trimestre do New York Times ficaram acima das estimativas de Wall Street, pois sua edição digital, que inclui notícias, podcasts e palavras cruzadas, superou a versão impressa pela primeira vez.

O Times, que disputa anúncios com grandes empresas como Facebook e Google, da Alphabet, mudou o foco para um modelo sustentado por assinantes em um esforço para reduzir sua dependência de publicidade.

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A transição valeu a pena para a editora que espera que a receita de assinaturas digitais no terceiro trimestre cresça cerca de 30%.

"Publicamos nossos melhores resultados para novas assinaturas digitais e, pela primeira vez em nossa história, a receita total digital excedeu a receita do impresso", afirmou o presidente-executivo da empresa, Mark Thompson, em comunicado.

A empresa disse que registrou 669 mil novos assinantes digitais no trimestre de 2020. Já a receita de assinaturas aumentou 8,4%, para US$ 293,19 milhões, ajudando a empresa a superar uma queda de 43,9% na receita de publicidade.

Por outro lado, o New York Times alertou que a receita com publicidade continuará sendo pressionada no trimestre atual e espera um declínio entre 35% e 40%.

A receita total da empresa caiu 7,5%, para US$ 403,75 milhões, acima das estimativas dos analistas de 387,18 milhões, segundo dados da Refinitiv.

Excluindo itens, a empresa teve lucro de US$ 0,18 por ação no trimestre encerrado em 30 de junho, superando a estimativa dos analistas de US$ 0,01 por ação.

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