Com Selic a 10,75%, quanto rende investir R$ 1.000 em poupança, Tesouro ou fundo

Elevação da taxa básica de juros muda os rendimentos das principais aplicações de renda fixa

Artur Nicoceli, do CNN Brasil Business, São Paulo
Investimentos
CDB de banco médio é a melhor opção tanto no curto prazo, quanto no longo prazo  • Andre Taissin no Pexels
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O Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu, nesta quarta-feira (2), subir a Selic, a taxa básica de juros, a 10,75%, uma alta de 1,5 ponto percentual. Esse foi o oitavo avanço consecutivo, cujo ciclo começou em abril de 2021. Com a elevação, os rendimentos das principais aplicações de renda fixa mudam.

Um levantamento feito por Michael Viriato, estrategista da Casa do Investidor, a pedido do CNN Brasil Business, mostra como ficam os ganhos para uma aplicação de R$ 1.000 na poupança, no Tesouro Direto, em CDBs e em fundos DI, que são fundos com rendimento predeterminado que acompanham o CDI.

O CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é um título emitido em operações feitas entre instituições bancárias.

Dentre os principais investimentos, o CDB de banco médio é a melhor opção tanto no curto prazo, quanto no longo prazo. Considerando uma aplicação de seis meses, o valor no final do período será de R$ 1.044,41. Já em 30 meses, o retorno será de R$ 1.267,84.

Por outro lado, a poupança ocupa o posto de pior alocação no curto e longo prazo. Em seis meses, o rendimento será de R$ 1.035,23 e, em 30 meses, de R$ 1.189.

Vale destacar que desde que a Selic subiu a 8,5%, a regra da poupança mudou para rendimento de 0,5%, acrescido de TR (Taxa Referencial).

Nas simulações, foram consideradas taxa de administração de 0,5% para os fundos e 0,2% para o Tesouro Direto, mas essa cobrança pode variar entre fundos e corretoras.

A taxa de custódia do Tesouro Selic, cobrada pela B3, também está zerada atualmente para aplicações inferiores a R$ 10.000.

Veja a comparação em real e percentual:

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