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    Bolsas da Europa fecham em alta com desaceleração da inflação na zona do euro

    CAC 40, em Paris, avançou 0,15% e FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,34%

    Natália Coelho, do Estadão Conteúdo

    Os mercados acionários da Europa registraram ganhos nesta sexta-feira (31) encerrando um mês volátil, favorecidos pela desaceleração da inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro e da inflação medida pelo índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos EUA.

    O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido, a queda do varejo da Alemanha e a taxa de desemprego da zona do euro também estiveram no radar de investidores.

    Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,15% a 7.631,74 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em alta de 0,69%, a 15.628 pontos.

    O CAC 40, em Paris, avançou 0,15%, a 7.631,74 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,34%, a 27.113,95 pontos.

    Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,50%, a 9.253,40pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 avançou 0,36%, a 6.046,61 pontos. As cotações são preliminares.

    A desaceleração do índice de preços ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da zona do euro deu impulso às bolsas, visto que o dado poderá ir de acordo com o que o Banco Central Europeu (BCE) deseja para desacelerar o ritmo de altas nos juros.

    Na esteira de Wall Street, os índices também ganharam fôlego após a desaceleração da inflação medida pelo PCE nos EUA.

    Ainda, o Reino Unido conseguiu evitar uma recessão técnica, ao divulgar que seu PIB foi de 0,1% no quatro trimestre de 2022.

    Entretanto, segundo análise da CMC Markets, a Bolsa da capital britânica teve um desempenho inferior aos seus pares europeus, “devolvendo uma boa proporção de seus ganhos trimestrais neste mês, em grande parte devido à fraqueza no setor bancário, que viu empresas como o Barclays terem um desempenho inferior, terminando o mês em queda de mais de 14%”. Apesar da queda mensal, o banco avançou mais de 1% nesta sexta.

    Ainda no radar, esteve a queda do varejo da Alemanha em fevereiro, e a taxa de desemprego da zona do euro, que se manteve na mínima recorde no mês passado.

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