Com Selic a 4,25%, quanto rende investir R$ 1.000 em poupança, Tesouro ou fundos
Professor do Insper ajuda a fazer as contas para as opções de investimento e as expectativas de rendimentos de seis a 30 meses
O Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou 0,75 ponto percental na taxa básica de juros (Selic) nesta quarta-feira (16), que passa a ser de 4,25% ao ano — o terceiro aumento em seis anos. Com a mudança, fica a dúvida: Quanto rendem R$ 1.000 investidos na bolsa, na poupança, em fundos e em títulos públicos? É hora de fazer as contas para saber.
Um levantamento feito pelo professor Michael Viriato, do Insper, a pedido do CNN Brasil Business, mostra que o investimento em um fundo de índice que replica o Ibovespa, como o BOVA11, é o mais rentável em todos os cenários analisados. Se forem investidos R$ 1.000 em um fundo do tipo, o investidor terá, ao fim de dois anos, algo como R$ 1.184,15.
Mas aqui vai um alerta: retorno passado não é garantia de rentabilidade no futuro. O cálculo do professor é feito a partir de expectativas do mercado, que, por sua vez, podem ou não se confirmar. Logo, não se trata de uma recomendação de investimento.
Também é necessário chamar a atenção para a importância de uma carteira diversa. É como dizem: não coloque todos os ovos em uma cesta só. Afinal, uma classe de ativos pode compensar a outra quando alguma não estiver indo tão bem.
Quando o assunto é investimento de curto prazo, ou seja, por até seis meses, a poupança é mais rentável que um CDB de grande banco (que paga 90% do CDI) ou fundo DI (com taxa de administração de 0,5%).
Confira abaixo: