Empresa lança na B3 primeiro ETF voltado às finanças descentralizadas
Fundo DEFI11 é o quarto voltado ao universo dos criptoativos disponibilizado no Brasil pela Hashdex
A Hashdex anunciou nesta segunda-feira (17) que vai lançar o primeiro ETF da B3, a bolsa de valores brasileira, voltado para o universo das finanças descentralizadas, também chamadas de DeFi. Ele deve estrear na bolsa em fevereiro, com o código DEFI11.
Segundo a empresa, o objetivo é oferecer aos investidores uma exposição “diversificada, segura e regulada” a todos os segmentos da cadeia de valor do ecossistema das finanças descentralizadas.
Um ETF (Exchange Traded Fund) é um produto que tem a performance referenciada em índices, acompanhando assim o desempenho de diversas empresas em um só investimento. Hoje, existem 56 disponíveis na B3.
“As finanças descentralizadas nada mais são que aplicações baseadas em blockchain e contratos inteligentes que viabilizam a criação de uma nova infraestrutura para os serviços financeiros tradicionais, como empréstimos, seguros e transações de valores”, afirma Marcelo Sampaio, presidente da Hashdex.
O ETF surgiu a partir de uma parceria com a CF Benchmarks, provadora de índices de criptoativos. Ele vai espelhar o “CF DeFiModified Composite Index”, um índice que busca representar o setor englobando ativos segundo critérios de elegibilidade.
O DEFI11 deve contar inicialmente com 12 ativos, divididos em três categorias. A de Protocolos DeFi terá as ações da Unisawap, AAVE, Compound, Maker, Yearn, Curve, Synthetix e AMP.
As de Protocolos de Suporte, voltados a armazenamento e consulta de dados, reúne Polygon, Chainling e The Graph. Por fim, a de Plataformas de Registro, blockchain onde as transações são validades e registradas, terá a Ethereum.
Com o lançamento, a Hashdex passará a oferecer o quarto ETF de critopativos da fintech na B3. Ela lançou o primeiro ETF de criptomoedas da bolsa, o HASH11, que já possui mais de 125 mil investidores e R$ 2,6 bilhões sob gestão.
Em 2021, também foram lançados o BITH11, um produto voltado ao bitcoin verde, e o ETHE11, que investe totalmente em Ethereum.
A oferta do ETF é coordenada pela XP, pelo Itaú BBA e pelo Banco Genial, e o fundo terá uma taxa de administração total de 1,3%. A projeção é que a aplicação inicial por cota seja de R$ 50.