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    Ibovespa fecha em queda de 1,95% com cenário externo; dólar sobe a R$ 5,32

    Na semana, índice registra declínio acumulado de 3,77%, maior baixa semanal em quatro meses; moeda norte-americana valoriza 2,10% no período

    Ana Carolina Nunesdo CNN Brasil Businesscom Reuters , em São Paulo

    O Ibovespa encerrou em queda de 1,95% nesta sexta-feira (14), aos 112.072,34 pontos, marcando a quarta sessão seguida de baixa. Na semana, o índice registra declínio acumulado de 3,7%, maior baixa semanal em quatro meses.

    A sessão foi impactada pela fraqueza nos pregões em Wall Street, dúvidas sobre o desfecho eleitoral no país e após piora nas expectativas para a inflação nos Estados Unidos endossarem preocupações sobre os próximos passos do Federal Reserve e o risco de uma recessão na maior economia do mundo.

    Já o dólar encerrou com valorização de 0,97%, negociado a R$ 5,323, cotação mais alta desde 30 de setembro (R$ 5,394), último pregão antes do 1º turno das eleições no país. Na semana, moeda norte-americana acumula alta de 2,10%.

    A moeda também sofreu influência da persistência inflacionária nos EUA e seu impacto sobre a já agressiva trajetória de aperto monetário do Federal Reserve (Fed – o banco central do país).

    Em Nova York, após a trégua na sequência de baixas na véspera, o S&P 500 voltou ao território negativo, caindo 1,3%, com uma bateria de balanços de bancos no radar, enquanto seguem os receios com o ritmo da economia.

    Ainda exterior, agentes financeiros também acompanham o noticiário do Reino Unido, onde o ministro das Finanças foi trocado em meio a uma crise fiscal, enquanto a premiê Liz Truss voltou atrás em um programa de redução de impostos.

    Para o analista Régis Chinchila, da Terra Investimentos, o humor de investidores do mercado brasileiro também continua influenciado por incertezas no cenário político, sem um desfecho claro sobre o resultado das urnas no próximo dia 30.

    Nesse contexto, uma nova pesquisa do instituto Datafolha nesta sexta-feira e o primeiro debate da campanha do segundo turno entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) no domingo devem concentrar as atenções.

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