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    Selic a 14,25%: quanto rendem R$ 1.000 na poupança, Tesouro Direto ou CDB

    BC elevou juros em 1 ponto nesta quarta-feira (19)

    Da CNN

    O Banco Central (BC) elevou a Selic, a taxa básica de juros do país, em 1 ponto, ficando a 14,25% ao ano, na segunda decisão da autarquia do ano com Gabriel Galípolo na presidência da autarquia. A alta já estava precificada desde dezembro do ano passado.

    Com o avanço desta quarta-feira (19), algumas categorias de investimento em renda fixa ganham maior rentabilidade.

    Veja a seguir quanto rende aplicar R$ 1.000 com o novo patamar da Selic:

    O levantamento foi realizado a pedido da CNN por Michael Viriato, da Casa do Investidor. Seus cálculos apontam que o maior rendimento ficaria com os certificado de depósito bancário (CDBs) de bancos médios, com rendimento chegando até 110%.

    Nesse caso, a aplicação valorizaria a R$ 1.058,56 em seis meses, e chegaria a R$ 1.364,01 em 30 meses.

    Na ponta oposta, o investimento em poupança é o que fica menos competitivo com os juros mais altos. Em 6 meses o investimento chegaria em R$ 1.039,09, e em 30 meses ficaria em R$ 1.211,32.

    As contas já consideram os rendimentos líquidos, ou seja, descontados do imposto de renda que incide sobre os ganhos. Apenas a poupança é livre de impostos.

    A simulação considera taxa de administração de 0,50% para os fundos DI e de 0,2% para Tesouro Selic, embora a cobrança varie entre fundos e corretoras.

    Alta da Selic

    Desde que o Comitê de Política Monetária (Copom) retomou o ciclo de alta da Selic em setembro, este é o quinto aumento seguido praticado pelos diretores do BC.

    A decisão do colegiado já era esperada pelo mercado. Em sua decisão de dezembro de 2024, o Copom adiantou que voltaria a elevar a Selic em um ponto percentual em janeiro e agora em março, em meio a depreciação do câmbio e a deterioração das expectativas da inflação.

    Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no país, acelerou em fevereiro a 1,31%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos doze meses, a taxa ficou em 5,06%, acima dos 4,56% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

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