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    Vendas de veículos financiados subiram 6,8% em 2021, segundo dados da B3

    Maior parte do crédito concedido no ano passado foi usado para a compra de veículos usados

    João Pedro Malardo CNN Brasil Business , em São Paulo

    As vendas de veículos financiados em 2021 subiram 6,8% em relação a 2020, informou a B3 nesta sexta-feira (14). Ao todo, foram financiadas as compras de 5,9 milhões de unidades novas ou usadas, e a alta equivale a 375 mil veículos a mais ante o ano anterior.

    Segundo os dados da empresa, os veículos pesados e as motos tiveram o maior crescimento no ano, de 18% e 17,6%, respectivamente. O segmento de veículos leves teve alta de 4% nas vendas com financiamento.

    Considerado o total de vendas financiadas, os veículos usados foram o grande alvo das transações, correspondendo a 70% do total. As vendas aumentaram 10,7% em relação a 2020. Segundo a B3, os automóveis leves e com maior tempo de uso tiveram a maior procura.

    Nas faixas de tempo de uso de veículos leves usados, as vendas financiadas dos entre 9 e 12 anos subiram 31,5%, e as vendas dos de mais de 12 anos registraram um avanço de 71,4%.

    Já os veículos novos tiveram uma queda de 1,4% nas vendas a crédito. As vendas de automóveis leves recuaram 15% no acumulado do ano.

    Os dados do mês de dezembro de 2021, também divulgados nesta sexta-feira, apontaram uma queda de 16,8% nas vendas financiadas de veículos, com as de automóveis leves recuando 22%.

    O segmento de motos teve alta de 8% no último mês de 2021, e o de veículos leves, de 3%, na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

    Ao todo, foram 501 mil unidades vendidas com financiamento, sendo 343 mil de veículos usados, queda de 14,7% em relação a dezembro de 2020, e 159 mil de novos, queda de 20,9% ante o mesmo período.

    Tatiana Masumoto Costa, superintendente de planejamento da B3, afirma que o ambiente de financiamento de veículo melhorou em 2021, após uma queda brusca em 2020 devido à pandemia.

    “O impacto na venda de veículos novos ao longo do ano, principalmente devido à escassez global de semicondutores, freou um crescimento mais forte em 2021”, diz.

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