Vale, Itaú e Localiza lideram recomendações para investir em outubro; confira o top 8

Economia norte-americana pode estar diante de um “novo normal” em termos de taxas de juros, segundo especialistas

Iasmin Paiva, da CNN, São Paulo
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Veja a galeria com as ações mais indicadas para investir em outubro:

A Vale é a empresa mais indicada para investir em outubro, pelo terceiro mês consecutivo, segundo levantamento realizado pela CNN.

A pesquisa considerou as recomendações de investimentos de dez bancos e corretoras, que indicaram as melhores ações para alocar renda nas próximas semanas.

Confira as principais recomendações

  • Vale: 7
  • Itaú: 6
  • Localiza: 5
  • Weg: 6
  • Direcional: 6
  • Petrobras: 6
  • Prio: 6
  • Arezzo: 6

A CNN contou com a colaboração das análises do Safra, Warren, Inter, Santander, Genial, Órama, EQI Research, BB Investimentos e Guide Investimentos.

Contexto econômico

O mês de setembro contou com decisões sobre juros em vários países no mundo. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) cortou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, agora a 12,25%.

Enquanto isso, o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) manteve a taxa de juros de referência inalterada, na faixa dos 5,25% a 5,5% ao ano. É o maior nível em 22 anos.

O presidente da autarquia, Jerome Powell, não descartou a possibilidade de aumentar os juros básicos do país novamente, caso seja necessário.

Para a Empiricus Research, a economia americana pode estar diante de um “novo normal” em termos de taxas de juros, com as taxas de longo prazo dos títulos americanos voltando para os patamares pré-crise de 2008.

O BB Investimentos avalia que o mercado ainda diverge sobre a orientação do Fomc (comitê de política monetária americana) para condução dos juros, e o reflexo dessa divergência fica implícito no comportamento mais volátil do câmbio no Brasil.

"Os fatores apresentam uma correlação inversa com o desempenho da bolsa, o que implica em maior dispersão de retornos", pontuam os especialistas do banco.

Ainda no mercado brasileiro, os especialistas da Empiricus calculam que contas públicas encontrem um meio-termo: nem o ideal déficit zero, nem os gastos explosivos que muitos temem.

Veja também: Influência do mercado externo na economia brasileira

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