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    Alckmin assina em Manaus contrato de gestão para administração do Centro de Bionegócios da Amazônia

    Também foram aprovados 42 projetos industriais, de serviços e agropecuários na 310ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Suframa (CAS)

    Gabriel Garciada CNN* , Brasília

    O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, assinou o contrato de gestão com a Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA) para a administração do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA). A assinatura ocorreu nesta terça-feira (25) durante a 310ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Suframa (CAS), em Manaus.

    A transferência de atribuições faz parte das mudanças feitas pelo governo federal para ampliar a atuação do CBA, que, após as medidas, está capacitado a buscar recursos privados para a realização de negócios na região.

    O Centro de Bionegócios é um complexo estruturado a partir de investimentos feitos pelo conselho de administração da Zona Franca de Manaus, que tem o objetivo de criar alternativas econômicas, de acordo com a evolução tecnológica, para melhor aproveitamento da biodiversidade amazônica de forma sustentável.

    O Centro passará a ser administrado pela FUEA, que, por ser uma Organização Social, consegue atrair investimentos também da iniciativa privada. “A biodiversidade amazônica irá gerar emprego, renda, realizará pesquisas e desenvolvimento para a região. Além da flexibilidade de poder receber recursos também da iniciativa privada”, declarou Alckmin.”

    Projetos aprovados

    O Conselho também aprovou 42 projetos para a Zona Franca de Manaus com potencial de mil novos empregos. Com a expectativa de faturar R$ 4,2 bilhões em 3 anos, os empreendimentos industriais, de serviços e agropecuários receberão R$ 727 milhões em investimentos.

    Dos 42 projetos aprovados, são 35 industriais e de serviços. Entre os destaques estão projetos para produção de switch, que são distribuidores de conexão para rede e roteadores digitais, além de empreendimentos para produção de carregadores de bateria para smartwatch, fontes e conversores. Foram aprovados também projetos para a produção de motoneta elétrica, motocicleta e monitor de vídeo.

    Já os sete projetos agropecuários são para as culturas da mandioca, pecuária e empreendimentos agroflorestais, com investimentos projetados de R$ 10 milhões e expectativa de geração de 33 empregos diretos.

    *Sob supervisão de João Rosa

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