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Alckmin defende Pix e diz que Brasil irá se explicar aos EUA

Vice saiu em defesa da ferramenta de pagamento, afirmando que modalidade brasileira é “um modelo e um sucesso"

Gabriel Garcia e Taísa Medeiros, da CNN, em Brasília
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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), rebateu, nesta quarta-feira (16), as acusações dos Estados Unidos, que abriram uma investigação sobre práticas comerciais do Brasil.

O escritório do USTR (Representante Comercial dos Estados Unidos) anunciou, na terça-feira (15), que iniciou uma investigação sobre práticas "desleais" do país.

“Nós vamos explicar isso aí, não tem nenhum problema", disse Alckmin.

O USTR acusa o Brasil de favorecimento aos serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo. Alckmin saiu em defesa do Pix, afirmando que a modalidade de pagamento instantâneo brasileira é “um modelo e um sucesso".

Os norte-americanos justificam a investigação ao citar uma série de práticas consideradas desleais em áreas como comércio digital, tarifas de importação, combate à corrupção, proteção de propriedade intelectual, mercado de etanol e desmatamento ilegal.

Alckmin também defendeu as posições do Brasil no combate ao desmatamento e na proteção da propriedade intelectual.

O desmatamento está em queda, e o Brasil é hoje um exemplo para o mundo. Fomos um dos primeiros a ter mercado regulado de carbono. Energia elétrica 85% renovável, o mundo não tem isso. Propriedade intelectual estava levando sete anos pra registrar, reduzimos para quatro”, disse.

As declarações foram dadas após reunião do governo com empresas dos EUA para tratar da tarifa de 50% anunciada por Donald Trump sobre a importação de produtos brasileiros.

A reunião acontece no contexto do comitê interministerial criado pelo governo para formular a resposta brasileira à tarifa.

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