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    Brasileiros fazem fila para abastecer na Argentina após alta dos combustíveis

    Gasolina no país vizinho é encontrada a R$ 3,44; corrida aos postos argentinos começou ainda durante o final de semana

    Bruna Ostermannda CNN

    Com o preço da gasolina chegando a R$ 7,43 no Rio Grande do Sul, motoristas que vivem na região de Uruguaiana, na fronteira com a Argentina, enfrentam filas para abastecer no país vizinho, onde a gasolina é encontrada a R$ 3,44 o litro.

    Os motoristas brasileiros que saem de Uruguaiana, ficam horas em duas filas: da imigração, na ponte que liga os dois países, e dos postos para conseguir o combustível mais barato.

    Mesmo depois do reajuste de 9,5% no preço da gasolina comum, que entrou em prática nesta terça-feira (15), o valor do produto na Argentina ainda está bem abaixo do encontrado no Brasil, especialmente nas cidades da fronteira do Rio Grande do Sul.

    Vale destacar que o aumento do preço no país vizinho, também foi causado pelo valor mais caro do barril de petróleo internacional.

    O preço médio em Paso de Los Libres, cidade que fica do outro lado da ponte internacional, está em 121 pesos argentinos. O que corresponde a R$ 3,44. Enquanto na cidade gaúcha vizinha, o valor pode chegar a R$ 7,40. Ou seja, mais que o dobro.

    A corrida aos postos de combustível do outro lado da fronteira começou ainda no final de semana. Tanto que alguns estabelecimentos já não tinham mais oferta de gasolina comum, apenas aditivada, nesta terça-feira.

    Fila na ponte que faz a ligação entre o Brasil e Argentina/ Genaina Baumart/Reprodução

    Argentina também sofre com inflação

    O índice de preços ao consumidor da Argentina registrou alta de 4,7% em fevereiro ante o mês anterior e avanço de 52,3% na comparação anual, segundo informou, nesta terça-feira (15), o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) do país. No mês de janeiro, o avanço mensal havia sido de 3,9% e o anual, de 50,7%.

    De acordo com o Indec, os setores que lideraram os aumentos no mês passado foram os de alimentos e bebidas não alcoólicas e transportes, este último influenciado pela alta dos combustíveis.

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