Após banir conteúdos sexualmente explícitos na plataforma, OnlyFans volta atrás
Plataforma, fundada em 2016 e que ganhou popularidade durante a pandemia de Covid-19, possui 30 milhões de usuários
Em seu Twitter, a OnlyFans, plataforma virtual de conteúdo adulto por assinatura, descartou nesta quarta-feira (25) sua iniciativa de proibir usuários de publicarem material exibindo “conduta sexualmente explícita.”
“Obtivemos garantias necessárias para apoiar nossa comunidade de criadores diversificada e suspendemos a mudança de diretriz planejada para 1º de outubro”, tuitou a OnlyFans.
No início desta semana, a empresa sediada em Londres disse que a diretriz de proibição estava de acordo com solicitações de seus bancos parceiros e seus provedores de pagamento.
A OnlyFans não respondeu de imediato a perguntas pedindo mais detalhes sobre as “garantias obtidas”.
Em entrevista ao jornal Financial Times, o fundador da OnlyFans, Tim Stokely, culpou o tratamento “injusto” dos bancos, que torna difícil para a empresa pagar criadores.
A empresa preferiu manter silêncio e não comentou sobre o assunto neste momento.
A plataforma, fundada em 2016 e que ganhou popularidade durante a pandemia de Covid-19, diz ter 30 milhões de usuários.
O site encontrou um nicho de criadores de conteúdo virtual que estão ganhando dinheiro diretamente dos fãs por meio de plataformas de redes sociais como YouTube e Instagram.
Profissionais do sexo recorreram à OnlyFans para vender conteúdo e ganhar dinheiro com mais segurança na internet durante a pandemia.
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