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É cedo para falar em corte de juros, diz diretor do BC

Diogo Guillen disse que autarquia procura taxa mais adequada para atingir meta de inflação e que ela deve vigorar por tempo prolongado

Gustavo Zanfer, da CNN
Diogo Abry Guillen, durante a coletiva (arquivo)
Diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen  • Raphael Ribeiro/BCB
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O diretor de Política Econômica do BC (Banco Central), Diogo Guillen, disse nesta segunda-feira (18) que ainda é cedo para cogitar uma queda na taxa Selic nas próximas decisões do Copom (Comitê de Política Monetária), e que a autarquia ainda busca patamar ideal para perseguir a meta de inflação.

Durante o evento Warren Day, organizado pela corretora Warren Investimentos, Guillen disse que uma vez que a taxa de juros mais adequada for alcançada, ela deve permanecer em vigor por um tempo prolongado.

Atualmente, a taxa Selic está em 15%, patamar estabelecido em junho e mantido no último encontro do Copom, no fim de julho.

O diretor defendeu a política monetária praticada pelo Banco Central, dizendo que é possível observar a sua efetividade através do crédito e do câmbio.

Em relação ao câmbio, Guillen afirmou que não nada de anômalo no comportamento desse mercado em 2025, e que a postura do dólar segue um padrão a nível global.

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